domingo, 23 de agosto de 2015

Atividades Terceiro Ano Terceiro Bimestre



As atividades devem ser respondidas em folha de papel almaço, à caneta azul ou preta.
As atividades da apostila devem ser respondidas na folha de almaço junto com as demais.
Apresentar as respostas em ordem de atividade.
Atrasos terão desconto de nota.

Atividade 1
Caderno do aluno vol. 1, pág. 61 e 62, Leitura e Análise de Texto. Responder a pergunta da pág. 62; pág. 79, completar a tabela.
Atividade 2
Caderno do aluno vol. 1, págs. 87 a 93, Leitura e Análise de Texto. Responder as questões das páginas 92 e 93.
Atividade 3
Livro Filosofando, página 65. Leitura do texto e repostas das questões 1,2 e 3.
Atividade 4
Livro Filosofando, página 99. Leitura do texto e respostas das questões 1, 2, 3 e 4.
Atividade 5
Livro Filosofando, Leitura do capítulo 8 e atividades da página 100: responder às questões 1 a 5.
Atividade 6  
Livro Filosofando, Leitura do capítulo 8 e atividades da página 100: responder às questões 7 e 8.
Atividade 7
Livro Filosofando, Leitura do capítulo 8 e atividades da página 100: responder às questões 9 e 10.
Atividade 8
Livro Filosofando, página 262. Leitura do texto e resposta das questões 1, 2 e 3.
Atividade 9
A partir da atividade interdisciplinar de filosofia e sociologia, relate o programa de TV assistido e explique com exemplos a ideologia transmitida pela atração.
Atividade 10
Assista no Youtube o filme “Ilha das Flores”, de Jorge Furtado, e relacione os fatos narrados e os personagens aos conceitos de sociedade de classes, luta de classes, modos de produção, alienação do trabalho, reificação, fetichismo da mercadoria, mais-valia e ideologia.

Atividades do Segundo Ano, Terceiro Bimestre



As atividades devem ser respondidas em folha de papel almaço, à caneta azul ou preta.
As atividades da apostila devem ser respondidas na folha de almaço junto com as demais.
Apresentar as respostas em ordem de atividade.
Atrasos terão desconto de nota.
Atividade 1
Responder as questões do texto Os Candidatos são todos iguais
Atividade 2
Responder as questões do texto A Liberdade segundo Sartre
Atividade 3
Caderno do Aluno volume 2 páginas 5 e 6.
Atividade 4
Caderno do Aluno volume 2 páginas 19, 20, 21 e 22.
Atividade 5
Caderno do Aluno volume 2 páginas 25 e 26.
Atividade 6  
Livro Filosofando, Leitura do texto da página 226: responder às questões propostas.
Atividade 7
Livro Filosofando, Leitura do texto da página 260: responder às questões propostas.
Atividade 8
Livro Filosofando, leitura do capítulo 20 e responder às atividades 5, 6 e 8.
Atividade 9
Responda as atividades do texto maquiavel em duas licoes
Atividade 10
Leia o texto "As particularidades do Racismo no Brasil", do Caderno do Aluno, volume 2, página 15 e responda:  questoes sobre o texto

Maquiavel em duas lições

por Renato Janine Ribeiro

Não há filósofo mais mal-entendido do que Maquiavel. E isso não porque tenha escrito coisa difícil de compreender; seu livro mais conhecido, O príncipe, é incomparavelmente mais fácil de se ler do que qualquer obra de Kant ou Hegel. Mas, se entendemos tudo o que ele diz, não é simples compreender o que ele quis dizer. Durante quatrocentos anos, os especialistas o leram ao pé da letra, acreditando que defendia o poder a todo custo, inclusive o da supressão da moralidade; nenhum scholar hoje partilha essa opinião, ainda que continue dominante entre quem nunca leu Maquiavel. Mas uma coisa sempre foi certa: não é dele a frase segundo a qual os fins justificam os meios.

A grande questão d’O príncipe é: existem repúblicas e monarquias, e entre as monarquias há as antigas e as novas. O livro discute somente as novas. Porque, quando o poder é antigo, ou quando foi conferido pelo povo, as pessoas não veem muito problema em obedecer. Mas, se o poder foi conquistado há pouco, falta-lhe o que chamaríamos de legitimidade: a disposição mental dos súditos de respeitar o governante. E isso se agrava quando o governo novo foi instaurado não com armas próprias, mas alheias.

Por que esse caso raro – não na Itália de 1500, mas no resto do mundo sim – se torna assim decisivo? Porque nele se capta a essência da Política – sua capacidade de criar, quase do nada, a legitimidade, a capacidade que tenha o governante de construir, quase do nada, a obediência. Não é pela força, porque o príncipe em questão não dispõe de armas suas. É pelas ações, pela palavra, por uma persuasão escorada em alguma violência do governante, que acima de tudo precisa ser bem usada. Ao contrário do que se imagina, a mera força de nada serve. O que é necessário é o que vai além da força bruta ou física e se chama poder.

Se Maquiavel começa o livro especificando seu campo de interesse – o regime não republicano, mas monárquico; que não é antigo, mas novo; que não foi obtido por armas próprias, mas alheias – ele praticamente o conclui com uma distinção que mais ou menos se sobrepõe a esta. No penúltimo capítulo d’O príncipe, afirma que dos resultados de nossas ações pode-se dizer que metade vem da fortuna (mais ou menos, o acaso, a sorte, boa ou má), metade da virtù. Para ele, essa palavra não significa virtude moral, e por isso os estudiosos preferem citá-la em italiano, a fim de preservar o sabor maquiaveliano. A virtù seria a excelência do príncipe, do condottiere, ao saber como enfeixar em suas mãos os fios descosidos do destino. Tem virtù quem sabe, em uma situação adversa ou apenas devida à sorte, tornar-se senhor. Vejam o exemplo que dá Maquiavel: tempestades arrasam pontes e estradas, eis a fortuna; mas, depois, o homem refaz o que foi destruído, tornando- -o mais resistente ao azar, eis a virtù.

O que faz então o príncipe, não digo o ameaçado pela má sorte, mas o que deve seu status apenas à boa sorte, sem mérito próprio, sem forças armadas suas que o defendam? Ele deve ser habilíssimo. Cada gesto seu precisa estar dirigido à construção de um poder que impressione. O grande exemplo de Maquiavel está em Cesare Borgia, quando esse príncipe novo por excelência – que deve sua posição apenas à sorte de ser filho de papa – ganha a Romagna, então assolada por bandidos. Nomeia um preposto, Ramiro dell’Orco, para que acabe com eles, o que Ramiro faz com energia e crueldade. A região está pacificada, mas Cesare ficou com fama ruim. Para sanar o entrave, Cesare manda matar, de forma cruel, seu próprio delegado, Ramiro. O corpo dele, ensanguentado, no centro da capital da Romagna, basta para mostrar que o príncipe pode ser terrível e bom. Um gesto teatral fortalece Cesare Borgia.

Antes sortudo, agora ele tem poder próprio.

Atividade: elabore o resumo do texto acima em 15 linhas. Use suas palavras.
  

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Questões sobre o texto "A particularidade do racismo no Brasil"

O texto encontra-se na apostila volume 2 , na página 15.
Responda:

1- Há uma ideia comum de que no Brasil não existe racismo. Isso é verdade? Cite exemplos para contrariar ou defender esta ideia comum.
2- Explique o que significa paisagem social.
3- Por que deveriam existir políticas públicas específicas para as populações negras no Brasil? Explique de acordo com o texto.

Os candidatos são todos iguais

por Frei Betto

Época de eleição é época de emoção. A razão entra em férias, a sensibilidade fica à flor da pele. Em família e no trabalho, todos manifestam as suas opiniões.

O tom varia do palavrão a desqualificar toda a árvore genealógica do candidato à veneração acrítica de quem o julga perfeito. Marido briga com a mulher, pai com o filho, amigo com amigo, cada um convencido de que possui a melhor análise sobre os candidatos...

Um terceiro grupo insiste em se manter indiferente ao período eleitoral. Todos os candidatos são considerados corruptos, mentirosos, aproveitadores ou demagogos (ou tudo ao mesmo tempo).

Mas não há saída: estamos todos sujeitos ao Estado. Ficar indiferente é passar cheque em branco, assinado e de valor ilimitado, ao candidato vitorioso. Governo e Estado são indiferentes à nossa indiferença, aos nossos protestos individuais.

É compreensível uma pessoa não gostar de ópera, de jiló ou da cor marrom. E mesmo de política. Impossível é ignorar que todos os aspectos de nossa existência, do primeiro respiro ao último suspiro, têm a ver com política.

A classe social em que cada um de nós nasceu decorre da política vigente no país. Houvesse menos injustiça e mais distribuição da riqueza, ninguém nasceria entre a miséria e a pobreza. Como nenhum de nós escolheu a família e a classe social em que veio a este mundo, somos todos filhos da loteria biológica. O que não deveria ser considerado privilégio por quem nasceu nas classes média e rica, e sim dívida social para com aqueles que não tiveram a mesma sorte.

Somos ministeriados do nascimento à morte. Ao nascer, o registro segue para o Ministério da Justiça. Vacinados, ao da Saúde; ao ingressar na escola, ao da Educação; ao arranjar emprego, ao do Trabalho; ao tirar habilitação, ao das Cidades; ao aposentar-se, ao da Previdência Social; ao morrer, retorna-se ao Ministério da Justiça. E nossas condições de vida, como renda e alimentação, dependem dos ministérios da Fazenda e do Planejamento.

Em tudo há política. Para o bem ou para o mal.

O Brasil é o resultado das eleições de outubro. Para melhor ou para pior. E os que o governam são escolhidos pelo voto de cada eleitor.

Faça como o Estado: deixe de lado a emoção e pense com a razão. As instituições públicas são movidas por políticos e pessoas indicadas por eles. Todos os funcionários são nossos empregados. A nós devem prestar contas. Temos o direito de cobrar, exigir, reivindicar, e eles o dever de responder às nossas expectativas.

A autoridade é a sociedade civil. Exerça-a. Não dê seu voto a corruptos nem se deixe enganar pela propaganda eleitoral. Vote no futuro melhor de seu município. Vote na justiça social, na qualidade de vida da população, na cidadania plena.

CARLOS ALBERTO LIBÂNIO CHRISTO, 67, o Frei Betto, frade dominicano, é escritor, assessor de movimentos sociais e autor de "Calendário do Poder" (Rocco), entre outros livros


Responda:

1- Explique com suas palavras o assunto do texto.
2- Para o texto "em tudo há política". Como o autor justifica essa afirmação?
3- Como os eleitores se comportam em épocas de eleição?
4- O que significa ser ministeriado?
5- Seria uma boa ideia não se deixar ser ministeriado? Por que?
6- Perante a política, o indivíduo perde sua liberdade? Explique sua resposta utilizando os argumentos do texto.

A Liberdade segundo Sartre


"O que significa, aqui, dizer que a existência precede a essência? Significa que, em primeira instância, o homem existe, encontra a si mesmo, surge no mundo e só posteriormente se define. O homem, tal como o existencialista o concebe, só não é passível de uma definição porque, de início, não é nada: só posteriormente será alguma coisa e será aquilo que ele fizer de si mesmo. Assim, não existe natureza humana, já que não existe um Deus para concebê-la. O homem é tão-somente, não apenas como ele se concebe, mas também como ele se quer; como ele se concebe após a existência, como ele se quer após esse impulso para a existência. O homem nada mais é do que aquilo que ele faz de si mesmo: é esse o primeiro princípio do existencialismo. (...)
"De início, o homem é um projeto que se vive a si mesmo subjetivamente ao invés de musgo, podridão ou couve-flor; nada existe antes desse projeto; não há nenhuma inteligibilidade no céu, e o homem será apenas o que ele projetou ser.
"(...) Porém, se realmente a existência precede a essência, o homem é responsável pelo que é. Desse modo, o primeiro passo do existencialismo é o de pôr todo homem na posse do que ele é, de submetê-lo à responsabilidade total de sua existência. Assim, quando dizemos que o homem é responsável por si mesmo, não queremos dizer que o homem é apenas responsável pela sua estrita individualidade, mas que ele é responsável por todos os homens.
"O existencialista, pelo contrário, pensa que é extremamente incômodo que Deus não exista, pois, junto com ele, desaparece toda e qualquer possibilidade de encontrar valores num céu inteligível; não pode mais existir nenhum bem a priori, já que não existe uma consciência infinita e perfeita para pensá-lo; não está escrito em nenhum lugar que o bem existe, que devemos ser honestos, que não devemos mentir, já que nos colocamos precisamente num plano em que só existem homens. Dostoievski escreveu: “Se Deus não existisse, tudo seria permitido”. Eis o ponto de partida do existencialismo. De fato, tudo é permitido se Deus não existe, e, por conseguinte, o homem está desamparado porque não encontra nele próprio nem fora dele nada a que se agarrar. Para começar, não encontra desculpas. Com efeito, se a existência precede a essência, nada poderá jamais ser explicado por referência a uma natureza humana dada e definitiva; ou seja, não existe determinismo, o homem é livre, o homem é liberdade. Por outro lado, se Deus não existe, não encontramos, já prontos, valores ou ordens que possam legitimar a nossa conduta. Assim, não teremos nem atrás de nós, nem na nossa frente, no reino luminoso dos valores, nenhuma justificativa e nenhuma desculpa. Estamos sós, sem desculpas. É o que posso expressar dizendo que o homem está condenado a ser livre. Condenado, porque não se criou a si mesmo, e como, no entanto, é livre, uma vez que foi lançado no mundo, é responsável por tudo o que faz."
Trechos do discurso de Jean-Paul Sartre “O Existencialismo é um Humanismo”

Responda:

1- Qual o significado da palavra "existencialismo" no texto?
2- Como podemos relacionar liberdade com responsabilidade?
3- Quais as diferenças entre o homem, um musgo e a couve-flor?
4- Para o autor, é importante que Deus não exista? Explique.