quarta-feira, 14 de abril de 2010
Duchamp, Caravaggio e Platão
Em algumas salas a imagem da pintura de Caravaggio foi apresentada e perguntei: apesar de Platão considerar a arte como algo inferior, pois é cópia da cópia (mímesis da mímesis) da realidade das formas (essências ou idéias), o que podemos dizer de uma pintura tão bela quanto essa de Caravaggio (“Judite e Holofernes”)?
Mesmo aceitando a filosofia de Platão, apesar do fato de ser uma sombra da sombra, algo do mundo sensível, não é possível esquecer de seu valor.
Outra questão: qual o caminho que a arte pode tomar quando abandona a mímesis, como no século XX, com Marcel Duchamp (a partir de 1912) e seu ready-made urinol?
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